Não tem como ir a Portugal e não pensar no bacalhau, no pastel de nata, no vinho do Porto e todas as delícias da culinária Portuguesa, né? Se você ainda não leu, dá uma olhada aqui nas 10 delícias que você não pode deixar de provar em Portugal, porque hoje a gente vai te dar dicas de lugares para comer essas delícias em Lisboa!

Para provar os tão famosos pasteis de nata (ou de Belém), você pode ir na tradicional pastelaria Pastéis de Belém (que fica em Belém), ou em Lisboa na Manteigaria que também são deliciosos! A Manteigaria fica no Chiado (metrô chiado) na Rua Loreto 2 e está aberta de 8 às 24hrs. É uma lojinha bem pequena, não possui mesas, mas os pastéis são super frescos e eles têm embalagem para viagem que inclui o açúcar de confeiteiro e a canelinha! Um detalhe: a confecção dos pastéis pode ser acompanhada pela janela envidraçada no fundo da loja. Cuidado para não ficar viciado! 😉

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Prego. Provamos e indicamos o Prego da Peixaria em Alvalade – Av. da Igreja 32 (metrô Alvalade), aberto todos os dias a partir 12h. O sanduíche é servido no bolo do caco, um pão fofinho da região da ilha da Madeira. Vale a pena a visita! Eles estão também no Mercado da Ribeira, porém o cardápio completo é só lá em Alvalade. No Cantinho do Avillez, eles servem tanto o prego como o bitoque, que é servido com ovo frito.

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Pasteis de Bacalhau. Eles podem ser degustados em dois endereços e nós, gulosas que somos, fomos nos dois! No Museu da Cerveja que fica no Terreiro do Paço (Praça do Comércio) deguste o bolinho com uma imperial (chopp). Já na Rua Augusta 106, está a Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau, que ocupa um prédio tombado. O brasão na loja sugere o ano de 1904, mas é apenas uma referência ao primeiro registro da receita, que foi publicada no livro “Tratado Completo de Cozinha e de Copa” de Carlos Bento de Maia, e serviu de inspiração para a receita. A loja foi inaugurada em 2015 e desde então tem causado muita polêmica por causa do tumulto que provocou na rua e da forma como o tradicional pastel está sendo servido – os tradicionais pasteis de bacalhau são servidos frios e sem recheio! Talvez esteja aí um dos segredos do sucesso. Aqui eles sugerem a degustação com um vinho do porto branco e achamos uma delícia!

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Francesinha. O famoso sanduíche do Porto não é tão comum em Lisboa, mas dá para encontrar em alguns lugares. Comemos um muito gostoso no Mercado da Ribeira, que aliás é um programa imperdível! Também comemos por lá uma bifana de leitão crocante. E de sobremesa, comemos uma torta de chocolate com sorvete no Gelados Santini, uma marca tradicional de sorvetes com diversos endereços em Portugal. Tudo excelente! A dica é rodar o mercado todo, procurar o que mais te apetece, comprar várias coisinhas para comer e sentar nos mesões comunitários!

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Tascas. Não podíamos deixar de mencioná-las, pois nelas podemos conhecer um pouco dos costumes portugueses. São pequenos restaurantes com móveis modestos, quadros antigos e senhores de boina almoçando sem pressa numa conversa animada. Os pratos do dia custam por volta de 10 euros (e são enormes) e sempre incluem bacalhau e opções de carne e outro peixe e o cardápio (ementa) escrito à mão pode ser visualizado na porta do estabelecimento. As receitas tradicionais seguem a origem da região do dono. Um dos charmes das tascas fica por conta dos nomes que podem se referir à antiga função do imóvel como (Licorista, Bacalhoeiro), outras usam diminutivo (Cartaxinho, Buraquinhos, Trigueirinho) ou então Zé.

No livro “As 50 melhores Tascas em Lisboa” de Tiago Pais do site Observador, o palito de ouro vai para o Zé da Mouraria – Rua João do Outeiro 24, abre somente para almoço de 12 às 16, fechada aos domingos. Comemos lá um ensopado de borrego (cordeiro) delicioso – prato do dia da quinta-feira – que custou somente 16,50 euros (digo somente pois a quantidade era para umas 3 pessoas!). Na sexta e no sábado o prato do dia é bacalhau, que dizem ser maravilhoso. Por ser tão famosa, a tasca tem sempre fila de espera – de locais e não de turistas, diga-se de passagem. Fomos por volta de 14hrs e conseguimos escapar da fila.

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Outra tasca famosa é a Stop do Bairro – Rua Tenente Durão 55, em Campo de Ourique, fechado às segundas. É bem simples e somente com frequentadores locais. As porções são generosas. Pedimos uma entrada com queijo da serra do azeitão e o prato principal nós dividimos um arroz de tamboril com camarões, que veio em uma panelinha cheia até quase a borda! Estava delicioso. Confessamos que não gostamos da sobremesa que escolhemos… Fomos na tão indicada encharcada, mas estava muito sem graça! Extremamente doce e sem gosto de nada =( Mas não deu pra apagar a boa lembrança do jantar!

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Vamos às bebidas? Para degustação de vinhos indicamos o By The wine – José Maria Fonseca, na Rua das Flores 41/43. É a flagship da marca em Lisboa e um bar/ restaurante delicioso! O local fica aberto de terça a domingo de 12 às 24hrs.  Vários tipos de vinho e espumantes que podem ser degustados por taça ou garrafa.  O local possui uma decoração moderna, garçons jovens e super atenciosos. Tem um enorme balcão, ideal para quem estiver só ou mesmo se for só tomar um drink. Pedimos duas taças de vinho rosé (bem iguais ao da Provence) que adoramos. Para comer pedimos o couvert e uma tábua com queijos maravilhosa! Um detalhe a sobremesa não estava lá muito deliciosa… Como já dissemos aqui, não curtimos muito as sobremesas portuguesas. No quesito doces, ficamos mesmo com o pastel de nata 😉

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Já para degustar os vinhos do Porto em Lisboa o Instituto do Vinho do Porto. Fica na Rua São Pedro de Alcântara 45, no Bairro Alto. Os vinhos são vendidos por taça e tem para todo o tipo de gosto e preço. O espaço é bem aconchegante com pequenos sofás distribuídos pelo ambiente que é todo decorado com garrafas de vinho do porto. Sempre escolhemos um tinto e um branco e com preços que caibam no nosso bolso. Desta vez experimentamos também um drink a base de vinho do porto rosé (que nem sabíamos que existia!), de cor bem clara. Gostamos tanto que compramos uma garrafa no duty free para repetir o drink aqui no Brasil. Um outro drink que faz muito sucesso é o Porto verão, feito com vinho do porto branco e água tônica, bem refrescante! Vale a pena experimentar os dois! Para acompanhar, você pode pedir uma porção do famoso queijo da serra da estrela com umas torradinhas. O programa rende um final de tarde maravilhoso.

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Se você curte uma boa cerveja, não deixe de ir no galpão da cervejaria artesanal Dois Corvos em Marvila – Rua Capitão Leitão 94 – que serve suas imperiais dentro da fábrica em mesinhas de madeira e os próprios donos explicam suas invenções. Todos os dias está aberto das 14h/21h e sexta e sábado fecha às 24h. Fica um pouco longe do circuito turísticos, mas se você é um apreciador da bebida vale a visita. O local é super descolado e as cervejas deliciosas. Na dúvida, um dos donos que estava por lá nos sugeriu duas réguas com 06 variedades de cervejas em cada, e, com isto conseguimos experimentar 12 cervejas dos mais diferentes sabores. Para acompanhar, nosso queijo preferido – o queijo de azeitão – acompanhado de geleia de figo e pães.

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Ah, não podíamos esquecer da ginja, ou ginjinha! Lugares que indicamos para degustação: Ginjinha sem Rival -7 Portas de Santo Antão e a Ginginha registrada – Largo São Domingos 8, perto da Praça do Rossio, uma das primeiras a comercializar o licor.

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Rooftop moderninho. Não tem nem placa indicando, mas o Park fica no topo de um edifício garagem Calçada do Combro 58, fechado às segundas, nos outros dias aberto das 13h/2h. Para subir passe pela entrada dos carros, vire à direita e pegue o elevador feioso até o último andar. Lá em cima tem que subir um lance de escadas. À noite costuma virar balada. A vista é um achado e o ambiente super agradável. Fomos num final de tarde depois do Miradouro Adamastor e pedimos um Aperol e um petisco, adoramos e recomendamos!  Uma dica: se estiver no Chiado, tomando como ponto de início a Praça Luís de Camões, é só seguir pela Rua do Loreto (que tem a loja manteigaria). Ela muda de nome para Largo Calhariz e depois Calçada do Combro. O trajeto tem mais ou menos 400 metros.

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E você, tem mais dicas de restaurantes legais em Lisboa? Conta pra gente nos comentários!

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Professora de inglês, turista internacional nas horas vagas, cantora frustrada. Faz das salas de aula seu palco. À procura constante de novos destinos de viagem, novas culturas pra conhecer, novas comidas para degustar.

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